sábado, 10 de abril de 2010

"Amar é a eterna inocência
E a única inocência é não pensar..."
(Fernando Pessoa/Alberto Caeiro)

Quero-te

Quero-te bem, quero-te amigo
Amante meu de muitos perigos
Quero-te límpido, transparente
Pra seres quem és e, eu, quem sou

Quero-te aos prantos, quero-te rindo
Quero-te sujo e também limpo
Quero-te ouvindo, quero-te olhando
Quero-te quieto e a falar

Quero-te ainda
Mais do que minha
Aventura boa
De ser amor

Quero-te, mas não só por querer
Quero-te por amar e por ser
Da busca do amor eterna aprendiz
E escrava dos seus doces ardis

Carolina Zuppo Abed

Um comentário:

Bruno Barrio disse...

gostei, carol!

algumas passagens me lembraram a cecilia meireles, sobretudo o primeiro parágrafo.

um beijão. escreve mais!